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[OFF] Clérigo de nível 5 > Jesus Cristo

Um clérigo de nível 5 no D&D 3.5 pode lançar uma das seguintes magias por dia:

  • Caminhar na Água
  • Curar Ferimentos Graves
  • Remover Cegueira/Surdez
  • Remover Doenças

E você acha que ressuscitar ao terceiro dia é difícil? No nível 9, um Clérigo pode reviver pessoas mortas a nove dias, no mínimo. Duas vezes por dia!

No mundo d’O Senhor dosAnéis existem apenas duas pessoas com poder de cura atestado, em toda a Terra-média: Aragorn e Elrond; e Aragorn não era lá essas coisas também. Certamente nenhum deles conseguia curar leprosos!

Eu gosto de D&D. Juro. Mas a banalização da magia me incomoda, especialmente as referentes à cura. Embora magias de cura não possam curar dano de contusão causado por inanição (because of reasons), elas podem lhe trazer de volta à vida com um custo módico de 5.000 peças de ouro em diamantes.

Sim. Diamantes.

Por que isso foi colocado no no livro de regras? Provavelmente porque a magia é tão absurdamente poderosa que a Wizards teve de inventar uma restrição monetária, em materiais necessários para o ritual. Ritual este, aliás, que leva 1 minuto para ser realizado.

Sim. 1 minuto.

 

Existe um motivo pelo qual elfos gostam de floresta: ela é vital. Dentro de uma floresta podemos encontrar comida, seja em forma de animais ou plantas; podemos encontrar abrigo, no topo de árvores ou em troncos ocos; podemos encontrar venenos que nos permitem combater de forma mais eficiente; podemos utilizar a madeira para construir armas; e podemos encontrar a cura para diversas doenças, em forma de ervas, folhas e cascas de árvores, que podem ser utilizadas em chás e bálsamos.

Contudo, pode-se obter muito mais comida através de pastos e plantios; cidades dão abrigo melhor e mais seguro do que a floresta; o veneno não é realmente necessário; não são todas as árvores que são boas para fazer armas, e as que são boas terão de ser derrubadas para fazê-las; e, no D&D, a magia de cura suplanta a necessidade da herbologia. Então, para quê ter florestas? Façamos uma série de arcos longos compostos obras-primas de uma vez, de todo teixo existente na face do planeta!

Quasi-Khuzdul

Tem gente que gosta mais dos anões.

Sério.

E tem gente que gosta muito mais da língua dos anões do que das línguas élficas. Uma dessas pessoas é Jay Lawson, que começou a estudar o Khuzdul, a língua dos anões, em 1999. No final de novembro de 2011, ele lançou um site chamado Quasi-Khuzdul.

Jay é o exemplo de uma pessoa dedicada ao nosso hobby. Ele diz que seu site:

“[C]ombina o pouco que nós sabemos do Khuzdul com uma comparação ao hebráico, árabe, Adûnaico e até mesmo um pouco de Yiddish. Há uma seção para cada palavra-exemplo do corpus do Khuzdul, com o objetivo de mostrar uma explicação morfológica e tradução plausível … para cada uma.

“Por algum motivo, o Khuzdul sempre me fascinou mais do que o Quenya e o Sindarin. Eu entrei na Elfling no início de 1999. Desde lá, eu procurei por cada pedaço de informação do Khuzdul que eu consegui encontrar, aprendi sobre hebráico e árabe, muito discuti Khuzdul na Elfling com Magnus Åberg, que escreveu “Uma Análise da Língua dos Anões“. Eu também comecei a escrever meu próprio artigo. Embora nada daquele artigo esteja presente no site, meus objetivos eram os mesmos e o trabalho que foi investido nele formou a base de minha atual análise. Eu nunca esperava que levasse tanto tempo, mas é extremamente satisfatório ter chegado ao ponto aonde minhas visões do Khuzdul são totalmente documentadas e mais ou menos completas.

Os trabalhos mais bonitos são aqueles que são feitos com dedicação, sem um propósito oculto por trás dele. O Quasi-Khuzdul é um exemplo de pureza de princípios e intenções.

Parma Eldalamberon 20 anunciado

O editor do Parma Eldalamberon, Christopher Gilson, anunciou a edição 20 do jornal através da lista Elfscript2. Esta edição trás The Qenya Alphabet, uma coleção de tabelas e notas de mais ou menos 1931, que lida com os primeiros esboços do alfabeto que se tornaria as Tengwar, em O Senhor dos Anéis. São 40 documentos, segundo Gilson; editados por Arden Smith, com auxílio de Christopher Tolkien.

A edição terá 120 páginas e custará US$ 35,00, com frete incluso. O jornal pode ser adquirido no site oficial do Parma Eldalamberon. A data oficial de publicação é 3 de agosto de 2012.

Para quem é novato, uma breve introdução sobre essa publicação:

O Parma Eldalamberon é uma das duas únicas publicações produzidas por fãs que têm acesso direto aos manuscritos linguísticos de J.R.R. Tolkien, o criador das línguas élficas d’O Senhor dos Anéis. O Parma (ou PE) se dedica a publicar o material mais longo, publicando-o de maneira cronológica. Tolkien desenvolveu as línguas élficas de 1911 até 1973. Esta publicação lida com informações de 1931, quando O Hobbit nem havia sido publicado.

A outra publicação é o Vinyar Tengwar, que é editado por Carl Hostetter. O “VT” contém textos curtos, porém interessantes, e não segue ordem cronológica. Geralmente, ele se torna o favorito de pessoas que estão interessadas em compor em élfico, porque as informações dessa publicação costumam ser mais relevantes ao cenário pós-SdA. É possível adquirir as edições 41 a 49 na loja deles na Lulu.com.

O Parma e o VT geralmente só vão lhes ajudar nos estudos das línguas élficas depois que vocês aprenderem uma das línguas, o Quenya ou o Sindarin.  Contudo, como a tiragem é pequena, eu sugiro que comprem, se sentirem que tem interesse de médio a longo prazo nos estudos.  Se descobrirem que não têm esse interesse de longo prazo, é possível revender o volume com relativa facilidade, devido à raridade de encontrar um exemplar no Brasil.

Listas de palavras Quenya-Inglês atualizadas na Ardalambion

O título diz tudo. Abaixo segue a tradução do e-mail de 3 de maio de 2012 do Helge para a lista Elfling:

Eu fiz o upload da versão atualizada das listas de palavras Quenya-Inglês:

http://folk.uib.no/hnohf/quen-eng.doc

Eu adicionei um número de palavras do Qenya Lexicon que eu usei nas minhas traduções da Bíblia, e finalmente fiz um número de correções baseadas nas notas que a Valeria Barouch me enviou a um tempo atrás.

Uma palavra que está faltando é hep- *”manter”. Foi recentemente mencionada aqui [na Elfling] também. É atestada, mais ou menos, no Qenya Lexicon, mas no material antigo significava “prender”. O significado tardio (provável) “manter” é deduzido do Sindarin heb- e a raiz KHEP usada em material tardio com esse sentido, mas há ao menos alguma sobreposição semântica potencial entre “manter” e “prender”.

A alguns meses atrás eu também consegui algumas correções do Francesco Veneziano sobre meu curso de Quenya, que eu me sinto mal de não as ter implementado ainda, mas estejam certos que eu aprecio elas e corrigirei os problemas… eventualmente.

A lista de palavras Inglês-Quenya também precisa de muita revisão para refletir a quantidade de material no Parma 17 em particular, mas ao menos as palavras já estão na lista Quenya-Inglês (link acima). A terminologia linguística dos Parmar 18 e 19 ainda estão faltando em ambas as listas.

Tradução e Transcrição

Dois conceitos que são importantes separar: tradução e transcrição.

Tradução

Tem a ver com línguas. Não com alfabetos.

Você pega uma palavra em uma língua e encontra a palavra mais adequada em outra língua para traduzí-la.

Exemplo: dog é traduzido para “cachorro” em inglês quando se refere ao animal, mas pode ser traduzido para “cara, mano, parceiro”, se falado como gíria.

Transcrição

Tem a ver com alfabetos. Não com línguas.

Entre palavras da mesma língua, você transcreve de um alfabeto para outro. O significado não muda. O que muda é a maneira que a palavra é escrita.

Exemplo: o kanji 道場, o hiragana どうじょう e o romaji dōjō são três maneiras diferentes de escrever a mesma palavra.

O significado não muda. A língua não muda. O que muda é a forma que escrevemos.

Não, eu não tiro o significado dos nomes do traseiro

Um aviso de utilidade pública: Eu não tiro os significados dos nomes do meu traseiro. Eu pesquiso em fontes sérias e dedicadas a descobrir o verdadeiro significado dos nomes.

  • Vanessa nunca vai ser “rainha das borboletas” só porque alguém viu que um gênero de borboletas tem seu nome.
  • Tiago nunca vai ser um nome diferente de Jacó.
  • Jacó, por sua vez, nunca vai ser nada além de “segurado pelo tornozelo”.
  • E eu nunca vou confiar na sua versão do seu nome só “porque sim”.

Quer que eu confie na sua versão? Envie um link com o site que você encontrou o significado! Envie o nome do livro que você encontrou o significado! Me diga em qual página de qual edição desse livro o significado está! Me diga quais são as fontes de pesquisa do seu livro!

Eu tenho minhas fontes de pesquisa: o Behind The Name e o Online Etymological Dictionary. Elas citam fontes e fazem um trabalho de pesquisa pesado.

Se a sua fonte não estiver à altura das minhas, eu não vou nem deixar o seu comentário online, para que ele não reforce a opinião de outros que também não compartilham do meu senso de seriedade.

Quer eu queira ou não, diversas pessoas tatuam — escrevem permanentemente em seus corpos! — coisas que eu escrevo neste site. Eu levo isso muito a sério. E não vou fazer um trabalho meia-boca de pesquisa só porque alguém não se sente feliz de não ter o seu nome traduzido.