Arquivo da tag: Tengwar

Parma Eldalamberon 20 anunciado

O editor do Parma Eldalamberon, Christopher Gilson, anunciou a edição 20 do jornal através da lista Elfscript2. Esta edição trás The Qenya Alphabet, uma coleção de tabelas e notas de mais ou menos 1931, que lida com os primeiros esboços do alfabeto que se tornaria as Tengwar, em O Senhor dos Anéis. São 40 documentos, segundo Gilson; editados por Arden Smith, com auxílio de Christopher Tolkien.

A edição terá 120 páginas e custará US$ 35,00, com frete incluso. O jornal pode ser adquirido no site oficial do Parma Eldalamberon. A data oficial de publicação é 3 de agosto de 2012.

Para quem é novato, uma breve introdução sobre essa publicação:

O Parma Eldalamberon é uma das duas únicas publicações produzidas por fãs que têm acesso direto aos manuscritos linguísticos de J.R.R. Tolkien, o criador das línguas élficas d’O Senhor dos Anéis. O Parma (ou PE) se dedica a publicar o material mais longo, publicando-o de maneira cronológica. Tolkien desenvolveu as línguas élficas de 1911 até 1973. Esta publicação lida com informações de 1931, quando O Hobbit nem havia sido publicado.

A outra publicação é o Vinyar Tengwar, que é editado por Carl Hostetter. O “VT” contém textos curtos, porém interessantes, e não segue ordem cronológica. Geralmente, ele se torna o favorito de pessoas que estão interessadas em compor em élfico, porque as informações dessa publicação costumam ser mais relevantes ao cenário pós-SdA. É possível adquirir as edições 41 a 49 na loja deles na Lulu.com.

O Parma e o VT geralmente só vão lhes ajudar nos estudos das línguas élficas depois que vocês aprenderem uma das línguas, o Quenya ou o Sindarin.  Contudo, como a tiragem é pequena, eu sugiro que comprem, se sentirem que tem interesse de médio a longo prazo nos estudos.  Se descobrirem que não têm esse interesse de longo prazo, é possível revender o volume com relativa facilidade, devido à raridade de encontrar um exemplar no Brasil.

Nova versão das fontes élficas

Atualizei o Compêndio de Fontes Élficas para a versão 3, e você já pode baixá-la aqui. Desta vez tive certeza de que o registro do Windows é atualizado, o que deve fazer as fontes instalarem automaticamente sem qualquer problema.

A pasta que você escolhe na instalação é para onde a documentação das fontes vai, não as fontes em si. Se você precisa saber qual tecla corresponde a qual caractere, vá até aquela pasta e veja a documentação.

Alguma dúvida sobre as escritas élficas (escritas, não línguas!), dê uma olhada no artigo “O que você sempre quis saber sobre Tengwar“.

Aniversário da Amanye Tenceli com presentes!

Ontem, dia 3 de abril de 2009, o website Amanye Tenceli — especializado em escritas élficas — completou 10 anos! Para comemorar, Måns Björkman (criador do site) deu os seguintes presentes para os leitores:

  • Pontuação em Tengwar: Eu particularmente sempre tenho dúvidas sobre como Tolkien estruturou a pontuação no Tengwar. Esse artigo será de grande auxílio a todos.
  • Tengwar Eldamar v3: Måns atualizou a sua fonte. Se você utilizou o meu Compêndio de Fontes Élficas, eu sugiro que você atualize a fonte com a nova versão dele. Assim que possível atualizarei o meu compêndio.
  • Quenya em Sarati: Quando eu criei o novo design do Tolkien e o Élfico e precisava de um elemento para separar a área de texto da barra lateral, me inspirei no Amanye Tenceli e o seu uso das Sarati, sistema de escrita que eu nunca havia dado muita atenção. Algo que eu notei é que não havia explicação de um sistema para Quenya, nem da época em que este ainda se escrevia Qenya. Agora há. E isso é muito bom.

A tradução brasileira do site ainda não está atualizada, mas creio que o Luciano (responsável pelo site) possa nos dar uma estimativa de quando ele o fará nos comentários.

Notícias do dia 7/8/2007

Notícias sobre as línguas élficas ou assuntos relacionados no dia 7/8/2007:

  • O blog do estudioso tolkieniano Michael Martinez (Tolkien Studies) foi atualizado falando sobre a MERPCon III, evento patrocinado pela MERP.com tratando sobre o RPG tolkieniano. Você pode ouvir o Martinez falando durante o evento neste arquivo de audio.
  • A maior parte do post do Martinez foi sobre o lançamento de uma publicação voltada a esse assunto: Other Minds. Segundo os editores, a intenção não é rivalizar com o fanzine Halls of Fire, mas sim abranger áreas que o este não cobre: épocas que não a da Guerra do Anel, sistemas que não seja o CODA. A primeira edição traz um espetacular set de mapas para uso em campanhas, feito por um grupo de cartógrafos liderados por Thomas Morwinsky.
  • O clima ficou tenso desde que o norueguês Helge Fauskanger lançou (na E:34259) a revisão preliminar das listas de palavras em Quenya na Ardalambion. O alemão Thorsten Renk (Parma Tyelpelassiva, Curso de Sindarin) discordou de uma forma um tanto ríspida em E:34264 da posição do Helge relativo à confiabilidade que a nova tabela de pronomes pode trazer para o cenário do neo-élfico. Houve mais um par de mensagens, E:34281 e E:34283. Segundo Thorsten, não há um problema de falta de informação sobre os pronomes do Quenya, mas sim uma sobrecarga de informação conflitante. Ele menciona a desinência -t, que reconhecíamos como a versão curta da 3ª pessoa do plural — agora sabemos que Tolkien imaginou nessa tabela que -t é o dual da 3ªp.pl. (ver tabela de 1968), e isso conflita com a tradução do Pai Nosso em VT43. Diz Thorsten: “Siv’ emme apsenet agora significaria ‘como nós dois (exclusivo) perdoaríamos eles dois’ – então pecados e pecadores vêm em pares.”
  • Neste meio tempo, Thorsten atualizou alguns artigos no Parma Tyelpelassiva: O Sistema Pronominal do Quenya, contendo informções cronológicas sobre o desenvolvimento externo, desde o Qenya de 1917; O Pretérito do Quenya, igualmente cronológico e contendo informações novas do VT49; e um artigo original sobre o Modo Sindarin com tehtar das tengwar, seguindo o mesmo estilo dos artigos sobre línguas. Ele promete lançar em breve artigos sobre o verbo ser/estar e numerais em Quenya.
  • The J.R.R. Tolkien Companion and Guide (de Wayne Hammond e Christina Scull) ganhou o Mythopoeic Awards na categoria “Mythopoeic Scolarship Award in Inklings Studies”. Se eu fosse obrigado a fazer uma aposta quando noticiei a lista de indicados há dois meses atrás, seria essa. Venho lendo os livros deles nesse último mês e posso dizer que o nível de detalhismo deles é espetacular. No Chronology eles encontraram até as datas onde Tolkien jogou rugby pela escola.