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Dicionário de Sindarin como plugin de Firefox

O programador francês Didier Willis, criador do Dicionário Hiswelóke de Sindarin, anunciou na sua lista Sindict e na Elfling uma nova forma de distribuição do dicionário: um plugin de Firefox, chamado “Ladon’s Breath”.

O plugin pode ser baixado no site https://sites.google.com/site/lbreathdev/ e é gratuito. Ele requer Firefox 7.0 ou superior. Didier ainda disse que esse plugin inclui várias correções ao dicionário original, novas palavras do Parma Eldalamberon 18 e 19, além de algumas coisas da edição 17.

O porquê de não haver videoaulas em élfico

Palestra sobre Tengwar na RPGCon
Palestra sobre Tengwar na RPGCon, cortesia do Inácio "Feanor" Silva.

Minha opinião é de que aulas de élfico não vão ser feitas em vídeo nunca. Existem algumas razões para isso.

A primeira barreira é que eu acredito que as pessoas tem uma visão do élfico que não condiz com a realidade, se desiludem rapidamente e, finalmente, desistem. Todo novato chega pensando que vai falar élfico fluentemente. Isso não vai acontecer. Nos falta vocabulário e gramática! Quando essa visão é desconstruída, 95% das pessoas (talvez mais) desiste de aprender élfico, pois não vão conseguir fazer o que querem com esse conhecimento: se comunicar com outros, como nos filmes.

A segunda barreira é a metodologia. Como conversar é impossível, escrever é o ponto de partida de qualquer composição em élfico. Para aprender a escrever nessas línguas, é muito mais fácil consultar um livro do que um vídeo.

A terceira barreira é de conhecimento do próprio criador desses possíveis cursos. A pessoa necessitaria não somente de um conhecimento sólido das línguas, como também necessita de um conhecimento sólido em metodologia de ensino. Ensinar coisas por texto é diferente de ensinar coisas através da fala.

A quarta barreira é decorrente da terceira: eu só conheci uma pessoa que tem conhecimento das línguas, conhecimento profissional de linguística e conhecimento de metodologia de ensino suficientes para criar uma série de videoaulas. E ele é norueguês. E não fala português.

A quinta barreira é monetária. O único lucro para o criador das videoaulas seria o conhecimento adquirido através da produção e um projeto no portfólio. Mas para que ele possa adicionar esses trabalhos no portfólio, ele precisa investir.

Boas câmeras e microfones custam dinheiro. Ninguém quer produzir um vídeo onde a pessoa parece que é um prisioneiro de alguma facção terrorista. E ninguém quer escutar uma voz abafada ou chiado quando o som é tão importante à explicação! A produção de material custa tempo. A produção de áudio, vídeo e iluminação custa tempo. É quase impossível tornar esse esforço em dinheiro suficiente para cobrir os custos da produção.

Por fim, existe um último argumento contra as videoaulas. Elas não são realmente necessárias. Problemas na compreensão do élfico são geralmente relacionadas à pronúncia, algo que é facilmente solucionável com uma pequena ajuda, o envio de um pequeno arquivo de som, uma instrução de 10 minutos no Skype ou algo similar. Este site está no ar desde dezembro de 2006 e eu não lembro de ter recebido uma mísera pergunta sobre morfologia, sintaxe ou semântica por e-mail ou comentário. Só a fonética é problemática. E para a fonética já foi construído diversos artigos e sites com exemplos dos sons.

Com tudo isso dito, não se sintam desencorajados a estudar as línguas élficas. Eu adoraria ser inundado por perguntas de pessoas que estão realmente tentando aprender a escrever em élfico, em vez de apenas consumir élfico. Me envie um e-mail pelo formulário de contato no topo da tela, ou me encontre no Twitter em @rodrigolj. Pedidos de auxílio com a gramática são muito mais rápidos de atender do que auxílio com traduções e nomes.

Emanuel, Manuel, Manuela

Na falta de atualizações, gostaria de passar uma tradução de nome que fiz a pedido por e-mail. Os nomes Emanuel, Manuel e Manuela podem utilizar estas formas em Quenya e Sindarin:

Q. Valaselvë; S. Balanammen

Espero que quem esteja esperando a muito tempo essa tradução possa aproveitá-la. Quando eu conseguir encaixar alguma produção, como essa, eu vou divulgando por aqui, já que o Vinyar Tengwar 50 teima em não aparecer e, por isso, estamos com uma certa falta de material novo e discussões produtivas.

Como eu faço para aprender élfico?

Élfico pode significar duas coisas:

  1. Línguas élficas: Quenya e Sindarin são as principais línguas élficas. Quenya é a língua cantada pela Galadriel em Namárië (no capítulo Adeus a Lórien); Sindarin é a língua cantada pelos elfos em Elbereth Gilthoniel (no capítulo Muitos Encontros).
  2. Letras élficas: Tengwar é o sistema de escrita mais famoso, que aparece no Um Anel e no Portão de Moria. O Cirth é o sistema de runas, muito usado pelos anãos, mas de origem élfica. O Sarati é menos famoso, é o precursor do Tengwar dentro do mundo de Tolkien.

Você pode aprender só as línguas sem aprender as letras; também pode aprender só as letras, sem aprender as línguas.

Não vou mencionar aqui línguas que não são élficas. Por exemplo, a língua dos orcs não é élfica.

Sabe inglês?

Segue abaixo os principais cursos de línguas élficas em inglês:

Não sabe inglês ou prefere em português?

Suas opções são as seguintes:


  1. O site exige autenticação via captcha para entrar. 
  2. Também disponível em livro publicado pela editora Arte & Letra. 

Cinco coisas que eu aprendi estudando Tolkien

Eu cansei de ter de explicar de novo, de novo e de novo, por que eu “gasto tempo” com algo “inútil” como estudar élfico. Eu tenho um blog e só preciso explicar uma vez, por escrito. Abaixo, as cinco coisas que aprendi com Tolkien e que mostram que eu não gastei meu tempo em vão:

Descubra cedo o que você ama fazer

Tolkien não foi o único a descobrir do que gostava na tenra infância. Warren Buffett descobriu o mundo dos investimentos aos sete anos de idade, sendo em 2010 o 3º homem mais rico do mundo (e por várias vezes o 1º ou o 2º). Tolkien tinha seis anos quando tentou escrever uma história sobre “um verde dragão grande” e, quando corrigido pela sua mãe, ficou intrigado em por que a ordem correta seria “um grande dragão verde”. Eu descobri o que eu gostava tarde na vida, mas foi por causa de Tolkien. Quando eu tiver os meus filhos, quero poder expô-los a situações em que possam descobrir o que gostam de fazer.

Tenha Fé

Perdendo o pai muito cedo e a mãe aos 12 anos de idade Tolkien tinha tudo para dar errado, mas a fibra moral dele vinda de sua fé era mais forte. Eu não compartilho da religião de Tolkien, e eu entendo que muitos de vocês que me visitam podem ser ateus, mas a mensagem é a mesma: tenha perseverança e siga em frente.

Apaixone os outros com a sua paixão

Humphrey Carpenter diz isto sobre os alunos de Tolkien em Oxford (CARPENTER, H. J.R.R. Tolkien: a Biography, p. 160):

“Os alunos na audiência conhecem ele bem e são seguidores fiéis de suas aulas, não apenas porque ele dá uma interpretação iluminadora dos textos, mas também porque eles gostam dele: eles gostam de suas piadas, são acostumados à sua forma rápida de falar e acham ele perfeitamente humano, certamente mais humano que alguns de seus colegas, que dão suas aulas com uma total indiferença à sua audiência.”

Em Leeds, Tolkien criou o “Clube Viking”, para leitura de obras em islandês. Em Oxford ele criou os Coalbiters com o intuito de “persuadir seus amigos que a literatura islandesa vale a pena ser lida na língua original” (idem, p.164). Mais tarde Tolkien e C.S. Lewis criaram o famoso clube Inklings, para discutir as obras que cada membro estava produzindo. Por todos os lugares onde passava, Tolkien tentava fazer com que as pessoas se apaixonassem pelo que ele era apaixonado. E de vez em quando ele conseguia.

Carpe diem

Tolkien viajou pouco (fisicamente, ao menos), mas aproveitou todas as suas viagens ao máximo. Qualquer passeio era uma jornada para ele. Bastou uma visita à Suíça para que ele criasse Valfenda. Eu percebi que durante muito tempo eu ligava o piloto automático na minha vida e deixava-a passar sem perceber o quanto eu perdia de conhecer.

A vida não é para sempre

Esta é a única lição negativa que eu tive de Tolkien: ele procrastinava demais e era muito indeciso. A obra que ele mais amava nunca foi publicada por causa disso. Ele poderia ter se aposentado mais cedo, poderia ter uma vida mais tranquila mais cedo, não fosse ele alguém tão dispersivo. O nosso tempo neste mundo não é como o dos Eldar, precisamos ser mais objetivos.

O discurso do Slicer

Assistindo O Discurso do Rei, eu lembrei dos meus próprios problemas de fala. Para quem não me conhece pessoalmente, eu falo com um chiado “lulesco”, eu gaguejo ocasionalmente, as palavras costumam fugir da minha mente com facilidade e eu tendo a alternar entre um tom muito baixo e um tom muito alto. Equilíbrio na fala não é meu forte.

Vai fazer 7 anos agora, no início de março, que eu fiz minha primeira palestra. Em fevereiro de 2004, eu fui convidado com duas semanas de antecedência a fazer uma palestra sobre a vida do autor J.R.R. Tolkien promovida na Livraria Cultura de Porto Alegre e eu recusei, pois eu não pensava ter conhecimento suficiente para fazê-la: como alguém que nem leu a biografia do autor poderia falar com propriedade sobre o assunto? E mesmo se eu tivesse lido, como seria possível eu me preparar em apenas duas semanas? Diante da minha recusa, a tarefa caiu sobre o colo de um amigo meu.

Quando chegou o dia da palestra, sentei na plateia e assisti ao meu amigo dizer absolutamente tudo que eu já sabia, e talvez menos. Esse era um amigo com conhecimento vasto de medievalismo, cursando Direito, infinitamente mais rápido para pensamento e fala do que eu. Mas neste assunto, por mais que eu quisesse me convencer do contrário através de todos os truques mentais que a minha baixa autoestima pudesse inventar, eu tinha mais conhecimento. E eu deveria estar naquele palco. Na saída me perguntaram se eu gostaria de fazer uma palestra em março, e eu aceitei.

Eu escolhi um assunto que me parecia “interessante, embora trivial”: evolução das línguas élficas. Um assunto que eu poderia cobrir em “mais ou menos uma hora”. Me preparei o melhor que pude. Criei slides. No dia, saí mais cedo do trabalho. Preparei minhas anotações, testei os slides e aguardei as pessoas entrarem no salão. Fui apresentado e comecei a palestra, passados alguns minutos das 19hs.

Não demorou muito para eu perceber duas coisas: a primeira é que a minha mão direita tremia, mas minha esquerda não; a segunda é que olhar para o cabelo das pessoas é bem mais confortável do que olhar para os olhos delas. Ao longo da palestra eu ganhei confiança. Até demais. E é aí que o perigo mora.

Ao chegar na hora de explicar a pronúncia do <G>, eu falei: “No élfico, o som do <G> é como na palavra ‘gato’, nunca como na palavra ‘geito’.”

E todos na plateia congelaram e olharam para a pessoa ao lado com espanto.

Eu parei. Pensei no que eu tinha falado. Acabou de ocorrer o que eu mais temia no mundo, que eu cometesse uma gafe tão absurda que a falsidade do meu expertize fosse descoberta e as pessoas fugissem, indignadas, do auditório. Que uma fenda se abrisse sob meus pés e me engolisse no momento em que eu dissesse algo incoerente ou estúpido.

Ninguém fugiu. Ninguém se indignou. Nenhuma fenda se abriu.

Eu olhei para o teto, cocei meu queixo com a outra mão e disse de forma sarcástica “Err, espera um minuto…” E todos riram. E eu ri. E o resto da palestra foi tranquilo.

De fato, a palestra foi tão longa, mas tão longa, que eventualmente minha mãe, da plateia, levantou uma placa dizendo apenas “20:45”. Em 15 minutos aquelas pessoas estariam sentadas na minha frente por duas horas, escutando pacientemente (algumas, talvez, com interesse!) sobre o assunto que eu abordava. Era hora de finalizar a palestra. Terminei o resto em 5 minutos e abri um período para perguntas. A primeira pergunta foi de uma menina demonstrando um certo espanto no rosto: “Onde você aprendeu tudo isso?”

Como a maior parte das coisas boas na vida, eu percebo elas só depois de muito tempo. Essa pergunta, do jeito que foi feita, na ocasião em que foi feita, talvez tenha contribuído mais para a minha confiança do que muito do que eu tenha feito ou dito. Eu saí de lá muito feliz comigo mesmo e pronto para fazer mais uma palestra no outro dia, se alguém me pedisse.

Originalmente publicado no meu blog pessoal.

Palavras Sindarin do PE17 em um documento

O estudioso frances David Girardeau divulgou na lista Elfling uma lista de palavras em Sindarin que apareceram no Parma Eldalamberon 17. Ela está em uma licença Creative Commons BY-NC-SA, o que significa que você pode baixá-la neste link.

É bom lembrar que o conteúdo lá contém as ideias que Tolkien tinha para o Sindarin um pouco depois da época em que ele escreveu O Senhor dos Anéis, e que não significa necessariamente que foram as últimas que ele teve sobre o assunto.

Nova edição do MTP e Curso de Quenya

Durante minha ausência, duas coisas importantes foram anunciadas na Valinor:

Curso de Quenya será relançado: A editora Arte & Letra fará o relançamento do Curso de Quenya, com aproximadamente 75% do seu conteúdo revisado de acordo com o tradutor, Gabriel Brum. Eu havia vendido minha cópia num evento a três anos por causa do grande número de revisões necessárias, que haviam deixado  a edição completamente obsoleta para os meus propósitos.

Eu recomendo a compra desse livro porque, em minha opinião, o autor Helge Fauskanger faz um trabalho muito melhor em ensinar o básico necessário para aprender outras línguas élficas do que o autor do Curso de Sindarin, Thorsten Renk. Eu pude aprender Sindarin sem um curso depois de aprender Quenya com o curso e não acho que o inverso seria possível.

Modo Tengwar Português RC5: Outro livro que será lançado pela Arte & Letra, este ensinará aos interessados como escrever a língua portuguesa no alfabeto Tengwar. Por enquanto ele encontra-se em fase de revisão, e pode ser baixado no fórum da Valinor. A novidade é que esta revisão é a primeira em quase três anos, corrigindo alguns erros na versão RC4.

Quatro anos e algumas respostas aos leitores

Creio que foi a primeira vez que deixei o aniversário do site passar em branco, mas dezembro e a primeira semana de janeiro pareceram um ano inteiro de trabalho árduo. Foi no dia 26 de dezembro de 2006 que eu criei este site, que me deu até hoje muito trabalho e muita satisfação. Estamos, portanto, no quarto ano do Tolkien e o Élfico.

Entre uma coisa e outra tive algum tempo para responder alguns e-mails e comentários. Abaixo seguem alguns, em nenhuma ordem em particular:

olá ! tenter de todas as maneiras e não consegui  uma tradução de uma frase em portugues para o elfíco , é que eu vou fazer uma tatuagem … será que vcs podem me ajudar ? desde já .muito obrigado… ” Quem é abençoado ningém amaldiçoa …”  e também , César Prattes , e Hervé Ramos.

I aistana umë húta. “Aquele que é abençoado não amaldiçoa.”

César “cabeludo” talvez seja melhor traduzido como Q. Findecáno, S. Fingon “cabelo-comandante”.

Hervé significa “digno de batalha”. Em Quenya sairia como Ohtaférimo, creio eu. Não tenho uma tradução pronta em Sindarin.

existe o nome Laila em Elfico??

Seu nome significa “noite” em árabe. Em Sindarin Daw (w = u), em Quenya Lómë.

SOU ENCANTADA COM ESSE MUNDO E ESSES SERES ELFICOS ME TRAZEM MUITA PAZ QUERIA ME APROFUNDAR MAIS E ESTUDAR A LINGUA, SÓ QUERIA SABER QUANDO E COMO OS ELFOS EXISTIRAM E POR QUE FORAM EXTINTOS? OBRIGADA!! MELISSA

Em 2006 e 2007 foi feito um estudo pela Universidade da Islândia dizendo que 8% da população islandesa acredita que elfos definitivamente existem, 17% disseram que há altas probabilidades de que existem, e 37% que possivelmente existem. Na Inglaterra pré invasão normanda, diz Tom Shippey (Tolkien Studies Vol. 1, pp. 2–3):

“Existe uma dezena de palavras para “elfo” em inglês antigo, as formas masculinas e femininas sendo ælf e ælfen, e o composto de palavras land-, dún-, feld-, munt-, sæ-, wæter-, wudu- e, possivelmente, berg-ælfen ou, mais raramente, -ælf, ou seja, em sequência os elfos “da colina, da terra, do campo, da montanha, do mar, da água, da floresta” e, mais uma vez, “da montanha”. Esses parecem promissoramente precisos e variados, mas são de fato quase sempre glosas, palavras escritas sobre um texto em latim para traduzir uma palavra nessa língua, neste caso respectivamente nos itens quatro a nove na lista acima seriam castalides, moides, oreades, naiades, nymphae e dryades. A explicação mais simples é que um tradutor anglo-saxão a muito tempo atrás, com dificuldade para encontrar um equivalente para “náiade, ninfa, dríade”, decidiu de forma razoável solucionar todos os seus problemas de uma vez e criar “elfa-do-mar, elfa-da água, elfa-da-floresta”, etc. Enquanto isso, textos médicos ou mágicos anglo-saxões nos lançam uma quantidade de compostos mais interessantes, se mais ameaçadores, como ælfadl, wæterælfadl, ælfsiden, ælfsogoða, o nome de “doenças élficas” como (foi sugerido) varicela, edema, demência, epilepsia e anemia. O último é uma suposição a partir de ælfsogoða, “elfo-sugar”, e indica que uma forma que se acreditava que os elfos causassem problemas era através do vampirismo, enquanto nós também encontramos várias vezes “tiro-élfico”, ou ylfa gescot [sc = “x” de xícara], que indica uma crença (talvez ilustrada em um desses textos) em dardos invisíveis portadores de doenças. Os elfos também parecem ter se associado com a tentação sexual. Vários encantos associam os elfos com nihtgengan, “prostitutas”, com “tentações do demônio” e com þat mannum þe deofol mid hæmð “o povo com o qual o demônio faz sexo”. Não é surpreendente que os elfos anglo-saxões são normalmente chamados de “malignos” por estudiosos modernos. E ainda assim é um elogio para uma mulher ser chamada ælfsciene, “bela como uma elfa”, e os anglo-saxões continuarem de maneira teimosa a dar nomes aos seus filhos como Ælf-wine, Ælf-red, Ælf-stan, e assim por diante, “Amigo-dos-elfos, Aconselhado-por-elfos, Pedra-élfica”. Alguns desses nomes, como o comum Alfred e o raro Elwin (como em Elwin Ransom) mantiveram-se em uso até hoje, embora não mais com qualquer sentido do seu significado, e algumas das crenças sobre elfos sedutores, colinas élficas e fadas élficas também sobreviveram até o período moderno.”

Vinyar Tengwar 50 meio que anunciado

Na lista Lambengolmor, mensagem 1105, Carl Hostetter nos deu uma breve notificação sobre o Vinyar Tengwar 50:

Eu gostaria de aproveitar esta ocasião para atualizar todos sobre o Vinyar Tengwar. Primeiro, devo pedir perdão pelo longo atraso na produção da edição 50. Eu esperava ter terminado (muito) mais cedo neste ano, mas o calendário do meu trabalho (que paga as contas) tem sido intenso por muitos meses agora que meus dois projetos de desenvolvimento de software correm atrás de prazos muito próximos. Contudo, eu devo terminá-lo logo, e eu vou ao menos ter metade de dezembro de férias, então deverei ser capaz de terminar a edição até o fim do ano, e publicá-la um pouco depois disso.

A edição 49 do Vinyar Tengwar foi publicada em junho de 2007, cobrindo a terceira e última parte do ensaio sobre mãos, dedos e numerais eldarin, além de uma análise de cinco frases volitivas (as que utilizam nai no início da frase, expressando desejo algo aconteça).

Ademais, Hostetter avisou que por um erro na Lulu.com, o compêndio 5b do jornal não está disponível, mas que devido à proximidade da próxima edição talvez seja melhor esperar até que ele esteja realmente completo.