AnimeXtreme 2008: Dia 1

Meus caros, foi um dia longo, mas foi muito legal. Conheci muita gente bacana hoje! Gostaria de mandar um alô especial para Miebis, que passou um longo tempo conversando comigo e me ensinando a como me apresentar em japonês, e o Lucas Dutra, que apareceu já de noite no estande. Ele me pediu essa tatuagem em junho do ano passado, e hoje fui ver o resultado final. Dêem uma olhada nas fotos!

Tatuagem élficaLucas dutra e a tatuagem élfica.

Eu estou com esta lista de nomes élficos que não tinha traduzidos ainda:

  1. Indianara
  2. Paloma
  3. Fábio
  4. Amanda
  5. Robson
  6. Isadora
  7. Ana (absurdo não ter este!)
  8. Ryan
  9. Júlia
  10. Vanusa
  11. Darlan
  12. Andressa
  13. Vanessa
  14. Maurício
  15. Jéssica
  16. Daví
  17. Saúl
  18. Emerson
  19. Douglas
  20. Cristiano
  21. Tássia
  22. Nerildo
  23. Calvin
  24. Frederico
  25. Wagner
  26. Jaqueline
  27. Jéferson
  28. Miebis
  29. Kevin
  30. Mateus
Como falei para todos, vou correr atrás de todos os nomes. Para fazer com que o processo seja mais rápido, vocês deverão ver muitos posts com nomes individuais por aqui, que no futuro serão adicionados à grande lista.
Para o pessoal que foi na minha palestra, já sabem que não tivemos um projetor e que infelizmente as coisas não ficaram muito claras. Eu só posso me redimir com vocês colocando os slides aqui para download.

AnimeXtreme 2008 amanhã!

É pessoal, quem for de Porto Alegre e quiser me conhecer pessoalmente, amanhã é o AnimeXtreme 2008! Estarei nos dois dias do evento no estande de Tolkien. A programação está disponível em http://www.animextreme.com.br

Falando em programação, eu estarei fazendo uma palestra sobre as raças do livro O Senhor dos Anéis no Auditório 2. Eu devo ter falado que era às 16hs, mas na verdade o horário correto é 14hs de sábado.

Qual povo fala qual língua?

Outra pergunta daquelas que são básicas (mas importantes!) para a compreensão das obras de Tolkien é: qual povo fala qual língua? Isto é extremamente complicado para qualquer pessoa que não tenha decidido estudar os povos élficos e os clãs de raças que tiveram influência élfica.

Abaixo está minha tentativa de explicar esta questão. Àqueles que já leram O Silmarillion estas ocasiões não serão novidade.

Anos das Árvores

  • 1050: Elfos despertam e inventam o Quendiano Primitivo;
  • 1105: Começa a Grande jornada e a primeira divisão entre os elfos: os Eldar começam a falar o Eldarin Comum, enquanto os Avari falam os dialetos Avarin;
  • 1105–1115: Em algum momento entre esses anos os Teleri formam um dialeto distinto, o Telerin Comum;
  • 1115: Uma parte dos Teleri se separam da Grande Jornada quando chegam ao rio Anduin e são chamados de Nandor, falando o Nandorin, ou “élfico silvestre”;
  • 1133: Os Vanyar e os Noldor chegam a Aman e começam a falar o Quendya;
  • 1151: Os Teleri liderados por Olwë chegam a Aman, e lá formam o Amanya Telerin (Telerin de Aman);
  • 1152: Elwë volta ao seu povo com Melian e a partir dalí são conhecidos como os Sindar. Em um primeiro estágio o Telerin Comum falado por eles torna-se o Sindarin antigo;
  • 1165: Os últimos Vanyar deixam Tirion, a cidade onde este povo e os Noldor moravam juntos. Os Vanyar continuam com o seu dialeto mais arcaico, o Quendya, enquanto os Noldor continuam a desenvolver seu gosto lingüístico até, eventualmente, chegar ao Quenya maduro;
  • Eventualmente durante os Anos das Árvores o Sindarin antigo amadureceu no Sindarin que conhecemos.

Primeira Era

  • Os Noldor foram forçados a abandonar o Quenya como língua falada na Terra-média, e passaram a falar o Sindarin.
  • Os filhos de Fëanor e seu povo possuíam um dialeto próprio, conhecido como Dialeto do Norte.
  • Em Doriath havia um dialeto daquela região.
  • Os filhos de Fingolfin e Finarfin, assim como o povo da região costeira (os falathrim) falavam o Dialeto do Sul.
  • Os anões falavam o Khuzdul entre si, mas falavam a língua de qualquer povo de sua vizinhança. Os anões que viviam em Nogrod e Belegost certamente falavam o Sindarin de forma fluente.
  • Os humanos da Casa de Bëor e da Casa de Hador (1ª e 3ª casas) falavam uma língua ancestral do Adûnaico. Contudo, começaram a falar o Sindarin quando entraram em contato com os Noldor.
  • Os humanos da Casa de Haleth (os haladin, a 2ª casa) falavam uma língua humana separada das outras casas, mas também aprenderam o Sindarin.
  • Os humanos que se aliaram a Morgoth provavelmente falavam suas línguas ancestrais e a Fala Negra, mas tiveram de aprender o Sindarin quando posaram de amigos dos filhos de Fëanor.

Segunda Era

  • Com a destruição do povo dos filhos de Fëanor e de Doriath, o único dialeto Sindarin que sobreviveu foi o Dialeto do Sul. Este tornou-se o Sindarin padrão, falado por todos os povos.
  • Os humanos em Númenor falavam o Sindarin e o Adûnaico de forma corrente, e o Quenya em ocasiões especiais ou em nomes;
  • Os humanos da Terra-média falavam seus idiomas: os Terrapardenses possuíam uma fala derivada da língua dos haladins, enquanto os humanos do norte (ascendentes dos rohirrim) falavam versões mais arcaicas das línguas de seus ancestrais da Casa de Hador;
  • Os elfos da Terra-média (da posterior Floresta das Trevas até a costa oeste) e de Tol-Eressëa falavam o Sindarin tranqüilamente.
  • Os que viviam ao leste da posterior Floresta das Trevas falavam seus dialetos Avarin.
Em um próximo artigo eu tratarei da Terceira Era.

Fonologias históricas do Ilkorin, Telerin e Noldorin em torno de 1923

O estudioso alemão Roman Rausch enviou esta mensagem à lista Elfling ontem:

Eu gostaria de apresentar a todos um novo artigo chamado “Fonologias históricas do Ilkorin, Telerin e Noldorin em torno de 1923”. Embora trabalhos mais tardios do próprio Tolkien sobre este assunto parecem existir, esta é um sumário e análise especificamente das fontes de 1923 (publicadas em PE13 e PE14).

O Ilkorin e o Telerin aparecem aqui pela primeira vez e enquanto o Telerin é bem similar ao seu design mais tardio, o Ilkorin mais antigo é perceptivelmente germânico em estilo, e totalmente diferente do Ilkorin nas Etimologias. O Noldorin mais antigo difere do Noldorin tardio especialmente nas mutações de vogais, que seguem o galês mais de perto.

Eu deixei o Qenya mais antigo de fora porque já há discussões sobre a fonologia dele no Qenya Lexicon e no Early Qenya Grammar; e também porque eu sinto que é muito similar aos seus conceitos mais tardios, quando comparado com as outras línguas.

Comentários e correções são, como sempre, bem-vindas.

Link: http://sindanoorie.atspace.com/1923_phon.htm

Curso de Sindarin no final de abril

[Ressalva: isto não é uma brincadeira de 1º de abril.]

Eu venho tentando obter atualizações da situação do Curso de Sindarin sempre que possível, pois além do interesse óbvio no assunto do livro, eu também queria colocá-lo à venda no AnimeXtreme 2008, que acontecerá dias 12 e 13 de abril no colégio Dom Bosco, em Porto Alegre.

Mas então eu vi ontem a atualização do Twitter do Gabriel Brum dizendo: “Terminei a revisão do CdS. As 58 páginas que faltavam em uma sentada. Já enviei para a editora. Um peso a menos, hehe.” Bem, é triste, mas acontece. Perguntei para um representante conhecido da Arte&Letra se poderia deixar minhas esperanças de lado. Ele confirmou para mim que o livro só sai no final de abril.

Meus únicos alentos são que, primeiro, o Curso de Sindarin vai ser lançado. Segundo, o livro deve estar à venda durante o EIRPG XVI, dias 5 e 6 de junho no Colégio Arquidiocesano em São Paulo, SP, embora seja bom alguém confirmar mais perto da data.

Modificação no visual e atualização do site

Eu nem tenho mais palavras para agradecer o belíssimo trabalho feito por Eduardo “Eru, o Ilúvatar” Pinho na criação do primeiro logotipo deste site. Eu só espero que vocês tenham gostado tanto quanto minha família e eu gostamos, e que meu trabalho na reorganização da área de navegação do site tenha realçado esta obra de arte em JPEG.

Hantalë, nildonya! Andavë laituvanyel! 30 de março vai ser sempre Eruhantal em meu calendário. 🙂

Em outra nota, eu gostaria de agradecer à Automattic, criadora do Content Management System que uso, o WordPress. A versão 2.5 tornou a área de administração do site uma coisa prazeirosa de navegar e utilizar, consertando alguns bugs que tive quando comecei a utilizar o Apple Safari. Quem tem site sabe o quão difícil é manter um em perfeitas condições, e com o WordPress 2.5 a manutenção transformou-se em uma tarefa muito confortável e prazerosa.

Dia de Ler Tolkien 2008 daqui a 1 semana

No dia 25 de março, celebrando a Queda de Barad-dûr, a Tolkien Society promove todos os anos o Tolkien Reading Day — em nosso bom português é o Dia de Ler Tolkien.

A idéia é simples: reúna os seus amigos que gostam de Tolkien para ler um trecho qualquer das obras de nosso querido Professor, da mesma forma que Tolkien se reunia com os Inklings toda terça-feira nos aposentos de C.S. Lewis para ler as histórias criadas pelos membros do grupo, ou que os Inklings achavam interessantes (ou engraçadas).

Espero que vocês tenham um bom dia/noite de terça-feira, divertindo-se com os amigos!

Onde estou e o que estou fazendo

Já faz um tempo que não posto nada aqui, então esta mensagem é só para informá-los do que ando fazendo:

  • Trabalho todo dia das 8hs às 12hs, das 14hs às 18hs;
  • Preciso terminar um trabalho da faculdade até o fim deste dia;
  • Estou verificando notícias sobre línguas tolkienianas todo dia no meu almoço. Não houve nenhuma movimentação recente nas listas;
  • Estou planejando, lentamente, um estande para o AnimeXtreme, nos dias 12 e 13 de abril no Colégio Salesiano Dom Bosco, em Porto Alegre;
  • No mesmo evento, farei uma palestra sobre as raças do mundo de Tolkien, que estou formulando/formatando;
  • Estou escrevendo o resumo dos apêndices do Curso de Quenya;
  • Estou formatando um artigo antigo que havia traduzido para o site da Ponei Saltitante, mas ainda não pedi autorização ao autor para publicar aqui;
  • Estou aguardando o pronunciamento da Manches Co. para saber se poderei publicar o Negation in Quenya do VT42;
  • Comecei a traduzir um artigo da Tengwestië que considero bem interessante (mas que preciso pedir permissão para o Carl Hostetter antes de publicar);
  • Comecei a digitar os nomes em Quenya e Sindarin para o um banco de dados para automatizar o processo de criação do layout, que é simplesmente a coisa mais chata da história.
  • Eu estava de aniversário dia 12, sabiam? 🙂

Se vocês estão cansados de esperar que eu escreva alguma coisa, podem visitar o meu blog sobre administração, tecnologia, educação, ou coisas aleatórias: Cortando a Película. Também estou todo dia no Twitter.

E em uma nota sobre coisas aleatórias: Eu recebi pedidos nos últimos tempos pelos comentários sobre paroxítonas terminadas em U (no português!) e da definição de o que são seres macroscópicos. Esses eu simplesmente tive de responder. 😀

Banner do Tolkien e o Élfico

Estava pensando em fazer um banner para o Tolkien e o Élfico faz um tempo, para utilizar nos fóruns que visito diariamente. Coloquei minha mão na massa e, claro, o resultado não ficou muito bom.

Vendo então que estava sem esperanças, fiz o que qualquer habitante normal da Terra-média faria: clamei por ajuda para Eru Ilúvatar! Claro, não é esse Eru que vocês estão pensando: é o Eduardo “Eru, o Ilúvatar” Pinho, Thain da Toca RJ do Conselho Branco e administrador do fabuloso (literal e figuradamente) Fórum Camelot. Ele é um exímio editor gráfico que eu recomendaria para qualquer pessoa que esteja procurando por trabalho de qualidade.

Estão curiosos com o resultado? Dêem uma olhada:
Banner do Tolkien e o Élfico

E ele me salvou de usar isto:
Banner podre do Tolkien e o Élfico

P.S.: Se algum de vocês gosta do meu site e está sem idéias para um banner de assinatura, sinta-se a vontade para utilizar o banner do Tolkien e o Élfico. Acreditem, eu não ficarei com ciumes! 😀